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Produtores rurais adotam ferramentas do mercado financeiro que protegemcontra riscos do agronegócio

Derivativos oferecem alternativas para amortecer a volatilidade de preços e garantir maior previsibilidade de margem, explicam especialistas da XP

Um ano após as chuvas que deixaram parte do Rio Grande do Sul submerso, o agronegócio do estado enfrenta uma nova adversidade: a estiagem. O cenário, que já levou 201 municípios a declarar situação de emergência – com outros 61 ainda em análise, segundo o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional – intensifica o momento crítico do agro gaúcho.

Sujeitos a altos riscos, que vão desde questões climáticas, saúde da lavoura, custos de produção e valor das commodities no mercado global, produtores rurais têm encontrado no mercado financeiro alternativas para garantir maior segurança no negócio e se proteger da oscilação de preços. Plataformas como o XP Agro, da XP Inc., oferecem soluções capazes de dar maior previsibilidade ao empresário do campo com estratégias que vão desde a negociação de operações de proteção de preço até a captação de recursos com investidores.

O Líder da XP no Rio Grande do Sul, Bruno Vargas, explica que o produtor tem se interessado mais nas possibilidades que o mercado financeiro oferece, não só para a multiplicação do patrimônio, mas também para a gestão de riscos do negócio e para financiar o crescimento do agronegócio. “Hoje, temos ferramentas que protegem o empresário da variação de preços de insumos e commodities, e soluções que permitem que ele capte recursos de investidores interessados nos dividendos dessa atividade central na economia”, pontua ele.

As possibilidades do mercado financeiro chamam ainda mais atenção no Rio Grande do Sul, que fechou 2024 na terceira posição dentre os estados que mais produzem grãos no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atrás, apenas, do Mato Grosso e do Paraná. Responsável por 11% da safra nacional de grãos, o Rio Grande do Sul ocupa o posto de maior produtor nacional de arroz e de milho na 1ª safra.

Diante dessa forte presença na agricultura, os produtores gaúchos encontram no mercado financeiro uma ferramenta estratégica para proteger seus ganhos. Os chamados derivativos são um tipo de contrato negociado no mercado financeiro, sendo que o tipo mais comum são os contratos futuros, em que são fixados os preços de algumas commodities.

O Líder Regional da XP no Sul, Renato Sarreta, lembra que o investidor pode realizar uma operação para se proteger contra a queda do preço, caso seja produtor, ou contra a alta do preço, caso seja comprador, trazendo muito mais previsibilidade para sua operação. “Na prática, isso significa que, mesmo que o preço venha a cair no momento da colheita, ele terá garantida a negociação pelo valor definido no derivativo. É uma estratégia que também envolve risco, mas que, na XP, é orientada por um time especializado no agronegócio, já que a empresa tem uma área de pesquisa (research) inteiramente dedicada ao setor”, explica.

Além do contrato futuro, também existem as opções que funcionam como um seguro, onde o produtor compra o direito de vender sua produção a um preço já conhecido. Com isso, se protege contra uma eventual queda no preço da commodity, sem se comprometer, caso o preço suba. “Reduz o risco na baixa e pode se beneficiar na alta, maximizando os lucros de sua produção”, explica.

Atendimento abrangente

Outra estratégia que vem crescendo são os Fiagros (Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais), papéis que financiam as atividades dos produtores e empresas via Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs). Eles funcionam de maneira semelhante aos fundos imobiliários, já mais largamente conhecidos pelo investidor brasileiro.

Na XP, o pacote de serviços para o produtor rural e empresas do agronegócio é amplo, abrangendo desde a área de gestão de caixa e investimentos até antecipação de recebíveis e seguros, passando por temas mais amplos como wealth planning e revisões tributárias. A ideia é olhar para o patrimônio e para o negócio de forma ampla, considerando o perfil de risco e as necessidades de cada cliente. “Nós oferecemos, hoje, um ecossistema amplo e consistente de soluções financeiras estratégicas para o produtor. Ele é atendido por um time especializado, não só no mercado de investimentos, mas também nas especificidades do agronegócio, ancorado sempre em análises e tendências precisas do mercado”, finaliza o Líder da XP no RS, Bruno Vargas.

Fonte
Assessoria de Imprensa

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