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Especialista com atuação global na transição energética pode contribuir com plano de descarbonização do RS

Eric Daza, referência na América Latina, elogia iniciativa do Governo do Estado do RS e propõe integração com experiências internacionais

O lançamento da Estratégia de Descarbonização do Rio Grande do Sul e do edital demais de R$ 100 milhões para projetos de hidrogênio verde colocou o estado no centro das atenções da nova economia de baixo carbono. O movimento foi saudado por Eric Daza, especialista gaúcho com atuação internacional na agenda de transição energética e hidrogênio limpo, que vê no momento uma oportunidade decisiva para o RS assumir liderança nacional e internacional no enfrentamento da crise climática.

Com raízes no estado e mais de 15 anos de experiência, Daza é considerado uma das vozes mais qualificadas da América Latina no tema. Atuando como SeniorAdvisor da LAC Clean HydrogenAction Alliance, ele já liderou a elaboração de oito roadmaps nacionais de hidrogênio na região, coordenou o design do sistema de certificação regional CertHiLAC com participação de 14 países e desenvolveu instrumentos de financiamento climático em parceria com organismos multilaterais.“O Rio Grande do Sul reúne ativos naturais, capacidade técnica, base industrial e capital humano para se consolidar como polo estratégico de hidrogênio verde no Brasil e no mundo. Mas é preciso integrar ambição política, inovação e mecanismos financeiros para que o potencial vire realidade”, destaca Daza.

Além da atuação global, o especialista também tem contribuído com governos estaduais brasileiros, como no caso do projeto Piauí Verde e Inovador, no qual colabora com a estruturação de uma estratégia de industrialização verde, alinhada à energia limpa e ao desenvolvimento regional. Segundo ele, esse tipo de experiência pode ajudar o RS a acelerar sua implementação.“O que estamos estruturando no Piauí mostra que é possível desenhar políticas efetivas mesmo em contextos desafiadores. O Rio Grande do Sul, com sua robustez técnica e produtiva, tem plenas condições de liderar esse novo ciclo”, afirma.Reconhecido por sua capacidade de articulação entre governos, setor privado e instituições financeiras internacionais, Daza considera que o avanço da estratégia gaúcha dependerá da governança entre setores e da construção de parcerias com foco em resultados.“A crise climática exige protagonismo. O Rio Grande do Sul tem a oportunidade e a responsabilidade de mostrar que um futuro descarbonizado é possível, inclusive como exemplo para o restante do país”, finaliza.

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