8º Festival Santa Cruz de Cinema: Araci Esteves e Allan Souza Lima recebem homenagens nesta quinta (12)
A quinta-feira (12) será o dia do Festival Santa Cruz de Cinema reconhecer dois talentos do audiovisual e da dramaturgia brasileira com a entrega das homenagens da 8ª edição: Araci Esteves e Allan Souza Lima. A cerimônia acontece às 19h, no Auditório Central da UNISC.
Neste ano, a grande homenageada é a atriz gaúcha Araci Esteves. Emblemática personalidade do audiovisual, com mais de 60 anos de carreira no teatro, cinema e televisão.
Seu primeiro trabalho no cinema foi no filme “Um é pouco, dois é bom”, do diretor Odilon Lopez. Este seria apenas o primeiro das mais de duas dezenas de trabalhos da atriz nas telas. A andarilha Anahy, do longa “Anahy de las Misiones”, de Sérgio Silva, seu mais simbólico papel, completa 28 anos em 2025. O filme é considerado um marco para o cinema gaúcho e brasileiro.
Entre os últimos trabalhos de Araci para as telonas, estão “O Avental Rosa” (2018), dirigido por Jayme Monjardim, e “Casa Vazia” (2023), de Giovani Borba, que foi gravado em Santana do Livramento e Rivera, no Uruguai. Em 2022 a atriz foi homenageada no 50º Festival de Cinema de Gramado com o troféu Cidade de Gramado.
Já o Prêmio Tuio Becker – honraria que celebra a contribuição ao cinema do crítico santa-cruzense -, vai ser entregue para o pernambucano Allan Souza Lima, ator que vem se destacando no cenário artístico contemporâneo brasileiro através de papéis que mostram sua versatilidade artística. Além de protagonizar a série ‘Cangaço Novo’, do Prime Vídeo.
No cinema fez sua estreia em “Cinema é a Maior Diversão” (2007), “Diálogo” (2010) e “Mais uma História” (2014). Contracenou com Sônia Braga em “Aquarius” (2016), filme que o levou para o Festival de Cannes. Participou, em 2017, de “Jogos Clandestinos” e “O Matador”, primeiro filme produzido pela Netflix Brasil.
Antecedendo às homenagens, os atores participam de uma coletiva de imprensa, às 10h30, também no Auditório Central da UNISC. Eles ainda serão convidados a plantar duas mudas de ‘Tipuanas’ no Bosque do Festival – área criada próxima ao Memorial da Universidade -, onde foram plantadas, em abril, nove mudas da árvore que dá nome ao troféu do Festival e que forma o Túnel Verde da Rua Marechal Floriano.
