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Mudanças climáticas potencializam alergias na região Sul

Especialista da Hapvida traz dicas de como se proteger de substâncias alérgenas

A relação entre as mudanças climáticas e o aumento de casos de alergias vem despertando preocupação, especialmente nas regiões subtropicais do Brasil. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as oscilações no clima já afetam negativamente a qualidade do ar e potencializam a distribuição de alérgenos no ambiente. 

No Brasil, um estudo conduzido pela Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) alerta que episódios extremos de calor, aumento da umidade e alterações na estação polínica estão provocando uma elevação significativa nas queixas alérgicas, especialmente no Sul do país, onde os eventos climáticos extremos têm se intensificado. 

O cenário vem elevando os casos de rinite alérgica, segundo o Guia de Bolso sobre Mudanças Climáticas para Profissionais de Saúde, do Ministério da Saúde. Em regiões secas, partículas em suspensão e nuvens de poeira agravam problemas respiratórios e irritações nos olhos. Já na estação seca, o calor e a baixa umidade favorecem a presença de micropartículas, pólen, bactérias, mofo e fungos. O dióxido de carbono (CO₂) em alta também contribui, ao estimular o crescimento de plantas e a produção de pólen.

Dentre as alterações do clima e suas consequências, de acordo com o estudo, existe um alerta para os riscos respiratórios provocados por mofo e bolor. A umidade deixada pelas inundações, no caso das enchentes recentes do Rio Grande do Sul, por exemplo, favorece a proliferação fúngica, que pode causar sintomas como tosse e falta de ar, tanto em pessoas alérgicas quanto naquelas sem histórico de alergias. A reação é provocada pelas toxinas liberadas pelos fungos no ambiente. 

A prevalência das doenças alérgicas tem aumentado nas últimas décadas, segundo o Ministério da Saúde. Estima-se que as taxas de asma variem entre 1% e 20%, rinite alérgica entre 1% e 18%, e alergias cutâneas entre 2% e 10% em diferentes populações. ‘’A oscilação de temperatura e o ar mais frio aumentam a reatividade das vias aéreas, causando espirros, congestão nasal e piora do quadro respiratório como um todo”, informa Renata Gomes, alergista da Hapvida. 

“O outono e o inverno são estações mais críticas, especialmente pela maior circulação de vírus respiratórios”, enfatiza. A transmissão dessas doenças é favorecida por diversos fatores, como a permanência prolongada em ambientes fechados e com pouca ventilação, o que facilita a propagação de vírus e bactérias. Quando o tratamento ou o controle de condições como rinite e asma não está adequado, as infecções respiratórias tendem a se agravar. Além disso, a oscilação de temperatura e o ar mais frio aumentam a reatividade das vias aéreas, provocando espirros, congestão nasal e a piora do quadro respiratório como um todo.

As medidas preventivas, segundo a alergista, devem começar pela prioridade em manter os ambientes limpos, com o mínimo possível de poeira, ácaros e mofo. Entre as principais recomendações citadas pela especialista estão: 

• Evitar o contato com cortinas, tapetes e objetos que acumulem pó;

• Manter as janelas abertas para garantir a circulação de ar;

• Utilizar capas antiácaros em colchões e travesseiros; 

• Limpar com frequência os filtros de ar-condicionado;

• Evitar a prática de atividades físicas próximas a vias com tráfego intenso;

• Lavar as mãos corretamente; 

• Não acumular livros dentro do quarto.

Em casos mais leves, o paciente pode recorrer a uma avaliação inicial por meio de teleconsulta. A avaliação traz comodidade e praticidade sem a necessidade de deslocamento. De acordo com as particularidades do quadro clínico, o manejo será orientado pelo médico responsável.

Atualmente, a Hapvida oferece mais de 20 especialidades médicas disponíveis nos canais de atendimento, como clínicos gerais, infectologistas e pediatras. Em casos nos quais não há emergência médica, a teleconsulta se adequa perfeitamente. Porém, diante de sintomas mais graves, não deixe de procurar o serviço presencial de saúde. 

Sobre a Hapvida

Com cerca de 80 anos de experiência, a Hapvida é hoje a maior empresa de saúde integrada da América Latina. A companhia, que possui mais de 69 mil colaboradores, atende quase 16 milhões de beneficiários de saúde e odontologia espalhados pelas cinco regiões do Brasil. 

Todo o aparato foi construído a partir de uma visão voltada ao cuidado de ponta a ponta, a partir de 88 hospitais, 77 prontos atendimentos, 341 clínicas médicas e 291 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, além de unidades especificamente voltadas ao cuidado preventivo e crônico. Dessa combinação de negócios, apoiada em qualidade médica e inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes.

Fonte
Assessoria de Imprensa

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