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Frio favorece proliferação de micoses nos pés

Dermatologista da Hapvida alerta para sinais iniciais, destaca formas de prevenção e cita cuidados para pessoas com doenças crônicas

As micoses, popularmente conhecidas como “pé de atleta”, são infecções causadas por fungos que se alimentam da queratina presente na pele em ambientes abafados e úmidos. Na região Sul do Brasil, onde predomina o clima subtropical frio, o uso prolongado de sapatos fechados e meias grossas, aliado à falta de secagem adequada entre os dedos após o banho, cria um cenário propício para o desenvolvimento das frieiras e a proliferação fúngica. Por isso, é essencial manter o cuidado e apostar na prevenção, sobretudo no inverno. 

Ao observar fatores que contribuem para o desenvolvimento dessas infecções, a dermatologista Jessica Carine Noronha, da Hapvida, destaca uma relação com ambientes frios, devido ao excesso de transpiração nos pés, especialmente durante a prática de esportes, quando se usam meias para aquecê-los, mantendo-os úmidos por longos períodos. “Além disso, andar descalço em locais públicos, como vestiários e piscinas, aliado à baixa imunidade, também favorece a proliferação dos fungos”, reforça Jessica. 

Primeiros sinais de infecção e prevenção  

Estar atento aos primeiros sinais é fundamental para um tratamento eficaz e uma recuperação mais rápida. Os sintomas iniciais da micose nos pés incluem coceira, ardência, descamação e rachaduras na pele, especialmente entre os dedos. A região afetada pode apresentar coloração esbranquiçada ou avermelhada e, em alguns casos, surgem pequenas bolhas com líquido. “Se não for tratada, a micose pode se espalhar para outras áreas da pele, para as unhas e até para outras pessoas da casa”, alerta a dermatologista. Em indivíduos com imunidade baixa ou doenças crônicas, a infecção tende a ser mais extensa e difícil de controlar. Além disso, coçar as lesões pode causar feridas e abrir caminho para infecções bacterianas secundárias. 

Algumas medidas simples podem ajudar na prevenção das micoses. Secar bem os pés entre os dedos após o banho, trocar as meias diariamente, evitar sapatos muito apertados, alternar o uso dos calçados para que possam secar adequadamente, utilizar talcos antissépticos em casos de suor excessivo e evitar andar descalço em locais úmidos são atitudes eficazes, segundo a dermatologista.  

Tratamento e tipo ideal de meias  

O tratamento das micoses nos pés varia de acordo com a gravidade do caso. “Geralmente, envolve o uso de cremes ou sprays antifúngicos por algumas semanas”, informa Jessica. “Em situações em que a micose é recorrente ou mais extensa, pode ser necessário o uso de medicamentos antifúngicos por via oral”, complementa. Embora existam produtos de venda livre, o ideal é que o tratamento seja orientado por um dermatologista, que poderá avaliar o tipo e a extensão da lesão, garantindo mais segurança e eficácia no processo de cura. 

As meias de algodão são as mais indicadas para quem deseja prevenir ou tratar micoses. “Elas absorvem melhor o suor e permitem que a pele respire”, explica a dermatologista. Por isso, o ideal é evitar meias sintéticas, que retêm a umidade. “Também vale lembrar que meias muito grossas podem aquecer demais os pés e favorecer o suor. O ideal é equilibrar o tipo de tecido com o clima do dia”, conclui. 

Risco maiores para pessoas com diabetes ou má circulação  

Pessoas com diabetes ou má circulação estão mais vulneráveis. Nesses casos, a pele apresenta menor capacidade de defesa contra infecções, e as lesões podem evoluir de forma mais grave. Além disso, essas pessoas costumam ter sensibilidade reduzida nos pés, o que dificulta a percepção dos primeiros sinais da doença. Por isso, é essencial redobrar os cuidados com a higiene, inspecionar a pele dos pés regularmente e procurar um dermatologista ao menor sinal de alteração.  

Sobre a Hapvida 

Com cerca de 80 anos de experiência, a Hapvida é hoje a maior empresa de saúde integrada da América Latina. A companhia, que possui mais de 71 mil colaboradores, atende quase 16 milhões de beneficiários de saúde e odontologia espalhados pelas cinco regiões do Brasil. 

Todo o aparato foi construído a partir de uma visão voltada ao cuidado de ponta a ponta, a partir de 87 hospitais, 78 prontos atendimentos, 351 clínicas médicas e 299 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, além de unidades especificamente voltadas ao cuidado preventivo e crônico. Dessa combinação de negócios, apoiada em qualidade médica e inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes. 

Fonte
Assessoria de Imprensa do Hapvida

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