China descobre mina de ouro em avaliada em R$ 500 bilhões; reserva pode ser a maior do mundo

Pesquisadores na China anunciaram a descoberta de uma gigantesca reserva de ouro na província de Hunan, avaliada em aproximadamente R$ 500 bilhões (US$ 83 bilhões).
A estimativa preliminar aponta para um depósito contendo até 1.100 toneladas do metal precioso, o que pode representar o maior achado já registrado no mundo.
O anúncio foi feito pelo Instituto Geológico Provincial de Hunan (GBHP), que identificou a reserva na região de Wangu.
Até o momento, foram confirmadas 330 toneladas de ouro a uma profundidade de 2.000 metros. Projeções indicam que a extração em níveis mais profundos, até 3.000 metros, pode elevar o volume para as 1.100 toneladas previstas.
Tecnologia e estratégia chinesa
Desde 2020, a China tem investido fortemente em tecnologias de prospecção, como a modelagem geológica 3D, que permitiu análises detalhadas das formações rochosas e geoquímicas locais.
Liu Yongjun, presidente do GBHP, destacou que a descoberta é um marco significativo na estratégia mineral do país.
“A identificação desta reserva reforça nossa posição como líderes globais em exploração mineral e abre novas perspectivas para descobertas futuras”, declarou Liu.
Além do depósito em Wangu, amostras de ouro foram detectadas em áreas adjacentes, o que indica o potencial para novas reservas.
Segundo Chen Rulin, especialista em prospecção de minérios do instituto, diversos núcleos de rochas perfurados apresentaram ouro visível, o que confirma a alta qualidade do metal encontrado.
Impacto global e no mercado chinês
A China, maior produtora mundial de ouro, continua a depender de importações para atender à sua demanda interna. Em 2023, o país foi responsável por cerca de 10% da produção global, segundo o World Gold Council.
Mesmo assim, o consumo interno supera a produção, especialmente em um contexto de crescimento econômico e aumento da demanda por investimentos em metais preciosos.