PolíticaRegional

Municípios são convocados para reforçar enfrentamento ao contrabando de tabaco

Audiência em Santa Cruz do Sul marca o início do ciclo da Subcomissão de Defesa do Setor do Tabaco e Acompanhamento da COP-11

Na primeira audiência pública do ciclo de debates da Subcomissão de Defesa do Setor do Tabaco e Acompanhamento da Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP-11), a Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco) defende a participação ativa das administrações municipais e reforça o enfrentamento ao contrabando que fragiliza empregos, investimentos e a receita pública.

O presidente Gilson Becker destaca que a união das gestões locais sustenta uma frente sólida de defesa da cadeia produtiva. Ao abordar o contrabando, aponta as perdas econômicas e sociais que atingem trabalhadores, produtores e serviços, exigindo ação coordenada entre governos, parlamento e entidades para garantir legalidade e competitividade.

Como exemplo da força econômica e social do tabaco, Gilson cita Vera Cruz, onde atua como prefeito, lembrando que 70 por cento da arrecadação do setor primário do município provém da cultura. O dado evidencia a relevância do segmento para centenas de localidades que dependem da renda gerada na lavoura, na indústria e na rede de comércio e serviços associada.

O deputado estadual Marcos Vinícius de Almeida, proponente da Subcomissão, ressalta que a iniciativa busca dar voz a todos os elos da cadeia produtiva e construir um diagnóstico sólido para subsidiar a atuação parlamentar e das entidades representativas. “Nosso compromisso é garantir que a voz dos municípios e das famílias produtoras esteja presente nas discussões da COP-11, levando a realidade do interior gaúcho para os fóruns internacionais”, afirma.

A Amprotabaco segue acompanhando os trabalhos da Subcomissão, que inicia o roteiro por Santa Cruz do Sul e prossegue com audiências temáticas e regionais até a apresentação do relatório final. O objetivo é assegurar que as deliberações internacionais não fragilizam uma cadeia que movimenta a economia de mais de duzentos municípios e segue essencial para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul.

Fonte
FOTOS: Rodrigo Nascimento/Nascimento MKTAssessoria de Imprensa Amprotabaco

Artigos relacionados