
O número de casos suspeitos de intoxicação por metanol no Rio Grande do Sul subiu para seis, segundo atualização do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) divulgada nesta segunda-feira (13). Os pacientes são homens com idades entre 19 e 50 anos e vivem em cidades como Canoas, Erechim, Santana do Livramento, Viamão e Santa Cruz do Sul. As bebidas associadas aos casos incluem vodca, caipirinha e uísque, embora em dois episódios não tenha sido identificado o tipo de bebida consumida.
Desde o início do monitoramento, o estado registrou 18 notificações, sendo que 11 já foram descartadas, incluindo um caso em Marau. Até o momento, apenas um caso foi confirmado: o de um homem de Porto Alegre que ingeriu vodca contaminada em São Paulo. As autoridades de saúde seguem em alerta e investigam a origem das bebidas suspeitas de adulteração com metanol, substância altamente tóxica.
Na última sexta-feira (10), o estado recebeu um lote do medicamento Fomepizol, enviado pelo Ministério da Saúde. O remédio é utilizado no tratamento de intoxicações causadas por metanol e é essencial para casos graves de contaminação. A medida busca fortalecer a resposta dos serviços de saúde diante do aumento das suspeitas relacionadas a bebidas adulteradas.