
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) enfrenta uma crise econômico-financeira persistente desde 2022, iniciada durante o governo de Jair Bolsonaro e que continua no mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. A estatal acumula 12 trimestres consecutivos de prejuízos, com um déficit de R$ 4,36 bilhões apenas no primeiro semestre de 2025.
Diante da situação crítica, os Correios anunciaram recentemente a busca por um empréstimo de R$ 20 bilhões como tentativa de conter a crise. A medida foi comunicada em 15 de outubro de 2025, em meio à crescente preocupação com a sustentabilidade financeira da empresa, que desempenha um papel fundamental na logística e comunicação do país.
O cenário negativo já havia se agravado em 2024, quando a estatal registrou um prejuízo de R$ 2,6 bilhões — o primeiro resultado bilionário desde 2016, quando o déficit foi de R$ 1,5 bilhão (equivalente a R$ 2,3 bilhões corrigidos). A sequência de perdas levanta dúvidas sobre a gestão e a viabilidade do atual modelo de negócios da empresa pública.